Para Pol Turrents, o desafio enfrentado pelos canais de TV é a mudança para o 4K, o problema: a falta de conteúdo
Os prós e contras do 4K foram analisados por Pol Turrents, Diretor de Fotografia da AEC, em Bradcast IT Experience e o define como uma tecnologia que é um compromisso com o futuro tanto para o mundo do cinema quanto para os canais de televisão.
A tecnologia 4K foi um dos temas mais discutidos no segundo dia do Broascast IT Experience, uma inovação que está a chegar ao mercado como um compromisso com o futuro para o mundo do cinema e da televisão. Um dos palestrantes que destacou as vantagens e problemas apresentados pelo 4K foi Pol Turrents, diretor de fotografia da AEC.
Em sua apresentação, Pol Turrent destacou a diferença entre 4K e HD. "Estava muito cético, mas assim que realizámos os primeiros testes, vi o grande progresso que foi feito." Uma tecnologia que não é recente, uma vez que as primeiras produções remontam a 2007. "Naquela época, foi filmado em 4K e editado em 2K." Hoje o conteúdo já está sendo feito neste formato, mas ainda não está sendo feito muito e, para Turrent, o principal problema hoje reside na falta de conteúdo.
Cuando se hace referencia a 4K y UHDTV (ultra alta definición) se está hablando de imágenes de muy alta resolución, convirtiéndose en el paso evolutivo para el HD. “Una cosa que hay que tener clara es que una imagen de 4k no es el doble de grande que una de 2K, sino que es cuatros veces más”.
Turrent considera esta tecnologia como um compromisso com o futuro que deve ser apostado, "embora os canais de televisão não estejam a fazer um bom trabalho na produção de alta resolução. Apenas TVE e Canal+ estão produzindo em 4K. Assim, podemos ver que às vezes produções melhores são feitas em casa do que algumas coisas que estão sendo feitas nas redes. Isto não é novo, isto já aconteceu com a DH. E essa tecnologia fez grandes avanços e câmeras de usuário final são comercializadas no mercado que oferecem grande resolução." Por outro lado, considera que as obras feitas em HD são obras que podem durar ao longo do tempo, "prova disso é que algumas curtas-metragens que fiz no início da década tornaram-se obsoletas, no entanto, as que fiz em 1080p ainda são válidas".
Outra vantagem que Turrents vê na tecnologia 4K é a possibilidade de poder remasterizar filmes antigos com um novo formato de maior qualidade.
Problemas reais e resolvidos
Um dos problemas que surgiu com o 4K é o seu volume, já que quando se trata de armazená-lo ocupa quatro vezes mais do que o HD, "mas é algo que pode ser resolvido hoje". Para Turrents, o verdadeiro gargalo está na ótica, já que o que o mercado oferece não dá a resolução que é necessária e o que está disponível é muito caro. "Se você quer 4k em qualidade 4k, a ótica é uma das coisas mais caras. E estes também."
Por fim, Turrents afirmou que outra desvantagem são os cartões de conversão, "uma vez que nem todos os cartões estão preparados para fazê-lo, mas se for feito por software o resultado é muito ideal".
3D ainda está vivo
A tecnologia 3D ainda está em vigor e em expansão "e prova disso está nas bilheterias com o último lançamento de Gravity. A diferença entre vê-lo em 2D e 3D é abismal. Esta tecnologia não vai morrer."
Turrents diz que a ultra-alta definição é a mudança tecnológica que nos permitirá assistir televisão em 3D sem a necessidade de usar óculos (ultraestereoscopia) e com alta resolução. "Não é que tenha sido um grande boom, mas lá está. Recentemente, pudemos ver o último jogo Barça-Madrid em 3D".
O próximo passo será a alta velocidade "que acho que não vai funcionar no cinema, mas vai funcionar na televisão", assim como o H265 "já que para 4K vai ser necessário".
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