Fernando Méndez-Leite apresenta o Goya de Melhor Filme Ibero-Americano a Walter Salles
O realizador brasileiro Walter Salles arrecadou o Goya de Melhor Filme Ibero-Americano pelo filme brasileiro 'Ainda estou aqui', num evento na sede da Academia de Cinema. O presidente da instituição, Fernando Méndez-Leite, entregou-lhe a estatueta.
Refira-se que, pela primeira vez, o Goya foi a um filme brasileiro, e que na gala de sábado, 8 de fevereiro, em Granada, foi representado pelo cantor, compositor e músico Jorge Drexler.
Nesta cerimónia de entrega dos prémios, o cineasta mostrou-se "muito grato" e sublinhou "a importância do Goya para a cinematografia brasileira, recebo-o em seu nome". Salles também aludiu à ligação entre a sétima arte do nosso país e a do Brasil. "Nossa memória cinematográfica tem uma raiz aqui, porque o movimento cinematográfico mais importante da história do cinema brasileiro, o Cinema Novo, é, como disse o mestre Carlos Diéguez, o ponto de encontro entre Los olvidados, de Buñuel; Roma, Cidade Aberta, de Rossellini, e a edição dos filmes de Eisenstein. A nossa memória cinematográfica ibero-americana está muito próxima e é um prémio celebrar essa proximidade e pertença", disse.
Walter Salles visita o nosso país depois de o seu filme ter ganho o Goya de Melhor Filme Ibero-Americano e com 3 nomeações para os Óscares (Melhor Filme, Melhor Atriz e Melhor Filme Internacional). A distinção da Academia Espanhola de Cinema é adicionada ao Globo de Ouro para Melhor Atriz em Drama para Fernanda Torres e o Prémio de Melhor Argumento no Festival de Veneza, entre outros reconhecimentos que está a conseguir Eu ainda estou aqui (eu ainda estou aqui) na época de prémios.
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